5 cursos gratuitos do CNJ para melhorar o desempenho nas Procuradorias

Atualizado em: 06/01/2023

Com o objetivo de aprimorar a produtividade e a eficiência dos serviços prestados pelo Poder Judiciário, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) disponibiliza ensino gratuito em algumas áreas.

São oferecidos no site do CNJ cursos na área de gestão, como documentos, qualidade, conhecimento e análise e solução de problemas. Esses cursos são essenciais para aprimorar o trabalho prestado em instituições públicas, como é o caso das Procuradorias. A expectativa é que cada funcionário tenha maior domínio sobre a área de atuação ao se capacitar e que seja estimulado a propor melhorias nas atividades do dia a dia.

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Quais são os 5 cursos do CNJ?

No site do CNJ, há cursos que podem ajudar quem trabalha ou pretende atuar em Procuradorias. Se é o seu caso, listamos cinco deles para você:

  • Gestão Documental no Poder Judiciário

Este curso do CNJ tem carga horária de cinco horas e trata de modelos e práticas no gerenciamento de arquivos. Alguns dos temas abordados são a evolução dos métodos de registro e de suporte da informação.

Você ainda vai conhecer as resoluções e recomendações do CNJ sobre o assunto. Além de entrar em contato com normas e instrumentos do Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário (Proname), que faz parte do Conselho. Confira mais detalhes sobre o curso no CNJ.

  • Gestão da Qualidade

O curso apresenta conceitos de qualidade utilizados hoje em dia nas organizações públicas e privadas. Ele faz um elo entre a estrutura de trabalho de órgãos e empresas com o Poder Judiciário.

Você poderá aprender quais as normas, os prêmios e as técnicas de gestão de qualidade. O conteúdo também aborda métodos como a Trilogia Juran, o Programa 5S e o Ciclo PDCA. Todos eles são voltados ao controle, processos, produtividade e melhorias de qualidade.

Este curso tem carga horária de 10 horas. Veja na página no CNJ as informações do curso.

  • Gestão do Conhecimento

O curso faz uma abordagem teórica sobre o assunto e sua relação com técnicas de aprendizagem e de produção inspirados nos modelos industrial e pós-industrial.

Com carga horária de 5 horas, o conteúdo também estimula práticas que incentivem a geração de mais conhecimento no ambiente de trabalho. E mostra, ainda, como ele pode influenciar na produtividade do Poder Judiciário. Confira o conteúdo do curso do CNJ.

Unir a gestão do conhecimento à tecnologia contribui para que cada integrante da instituição desenvolva seu papel com mais propriedade. O software SAJ Procuradorias, por exemplo, possui funcionalidades que permitem a distribuição dos processos de acordo com a experiência dos procuradores. A facilidade otimiza o tempo de trabalho e garante a excelência na atuação da Advocacia Pública.

Confira outras ferramentas que podem ser utilizadas no artigo sobre a gestão do conhecimento na prática.

  • Metodologia de Análise e Solução de Problemas

O material deste curso traz um olhar estratégico para o Poder Judiciário. Nele, você vai aprender a diferença entre objetivos e metas, como identificar um real problema e ferramentas para as soluções.

Com carga horária de 10 horas, a intenção do curso é de dar mais agilidade e eficiência à produtividade de uma organização. Veja detalhes no site do CNJ.

  • Novo Acordo Ortográfico

Essencial para quem trabalha na criação e interpretação de documentos, o curso aborda as alterações da Língua Portuguesa que aconteceram depois da reforma ortográfica. Você vai aprender temas como acentuação, o uso do hífen e mudanças na ortografia associadas à fonética.

A carga horária é de 5 horas. Acesse a página do CNJ sobre o curso.

Funcionamento dos cursos CNJ

O conteúdo de cada módulo é liberado uma vez por semana, depois que você responder ao questionário de avaliação do anterior. É preciso acertar 70% das questões para prosseguir.

Na plataforma EAD do CNJ, os cursos também contam com o chamado Fórum de Interação, uma área onde os estudantes podem se comunicar entre si. A participação não influencia a avaliação no curso.

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Plano Estratégico

Em 2014, a resolução no 192/2014 do CNJ apontava a criação do Plano Estratégico Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores. Nela, o uso de indicadores, planos de ação e diretrizes nacionais contribuem para aprimorar o serviço do Poder Judiciário.

Desde 2015, aliás, o Conselho divulga um relatório anual com os índices de formação dos trabalhadores no Judiciário. O documento considera a participação de servidores em cursos, graduações, pós-graduações e variações de instrução, como palestras, congressos, seminários, encontros, fóruns e workshops.

O estudo mais recente, referente ao ano de 2017, mostra que mais de 346 mil servidores se capacitaram em todo o Brasil. Entre os critérios dos órgãos entrevistados para a capacitação, os mais citados são o levantamento de necessidade de treinamento e o planejamento estratégico.

E as áreas de formação com maior oferta de vagas foram: administrativa/gestão (32,79%), tecnologia da informação (29,69%) e judiciária (29,65%). As áreas de responsabilidade social, saúde e qualidade de vida, educação e línguas somaram 7,87% das vagas no período.

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Aperfeiçoamento das Procuradorias

A iniciativa dos cursos do CNJ mostra como a capacitação dos servidores pode impactar diretamente nos resultados das instituições públicas. No caso das Procuradorias, os cursos de gestão citados anteriormente contribuem para:

  • a otimização de processos;
  • o controle de qualidade nos resultados, como o aumento da arrecadação fiscal;
  • a distribuição de trabalho por áreas de conhecimento;
  • a identificação de soluções, como o uso de softwares de gerenciamento.

Entre os cursos gratuitos do CNJ listados neste artigo, os temas relacionados à gestão se complementam na prática com as ferramentas do SAJ Procuradorias. A tecnologia organiza a rotina da instituição com o objetivo de desafogar etapas burocráticas e indicar ações otimizadas.

Entre elas estão a distribuição automática de processos conforme a especialidade dos procuradores; leitura de arquivos e citação de peças; e o próprio arquivo e encaminhamento de documentos de forma digital.

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